BA.2: 7 respostas sobre a sub variante da Ômicron
Quando o assunto é coronavírus, o mundo tem falado da BA.2, uma sub variante da Ômicron. Ela tem potencial de ser mais agressiva que outras variantes do coronavírus. Isso quando relacionada tanto à transmissão, quanto à gravidade, reinfecção e capacidade de romper a imunização das vacinas.
Trouxemos para este artigo algumas das principais informações fornecidas pela OMS e pela Revista Nature sobre a sub variante da Ômicron. A ideia é responder dúvidas recorrentes sobre o tema. Veja abaixo o que selecionamos e tire suas dúvidas.
1) Por que estão todos falando da BA.2?
Para entender o motivo, é preciso entender o contexto. Em fevereiro, a sub variante da Ômicron, BA.2, já representa 21% dos casos de Covid-19 no mundo.
De acordo com a Nature, no início de fevereiro, pesquisadores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, descobriram que tanto a BA.2 e BA.1 (outra sub variante da Ômicron) tinham capacidade de resistir a anticorpos de pessoas que já estavam vacinadas ou que já tinham sido infectadas.
O alerta chamou a atenção da comunidade científica. A equipe também encontrou sinais de mutação genética próprias da BA.2 capazes de alterar a forma como alguns anticorpos do nosso corpo reconhecem a sub variante.
Além disso, ainda no mês de fevereiro, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Tóquio, no Japão, descobriu que hamsters e camundongos infectados com a sub linhagem BA.1 produziam anticorpos menos resistentes a BA.2.
Isso acabou aumentando a preocupação com a sub variante da Ômicron. Mas a Nature faz a ressalva:
“Ainda não está claro o que os últimos estudos de laboratório significam para proteção imunológica contra BA.2 (em pessoas) no mundo”
2) A BA.2 é mais transmissível que as outras que existem?
Cientistas informam que sim, ela pode ser mais transmissível do que BA.1, por exemplo.
A boa notícia, de acordo com a OMS, é que apesar de sua taxa de transmissão ser maior, os casos, em muitos países continuam diminuindo. Na última semana, inclusive, a redução de casos foi de 20% em relação à semana anterior ao redor do mundo.
3) Se eu tive covid recentemente, poderia me reinfectar com a BA.2?
A resposta da OMS é de que não existe diferença de dados de reinfecção entre esta sub variantes e outras anteriores.
“É possível que uma pessoa se infecte com dois tipos de variantes diferentes ao mesmo tempo. Já existem casos, mas nenhum dos casos até o momento mostrou nenhum grau de aumento de severidade da doença."
Explica a dra Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS sobre COVID-19 em Emergências de Saúde durante live da instituição.
4) Os testes atuais servem para detectar a sub variante?
A OMS afirma que sim. Tanto os testes RT PCR quanto os de antígeno são capazes de detectar a variante de preocupação Ômicron e suas sub variantes.
5) As vacinas protegem contra a BA.2?
Sim, as vacinas protegem contra diferentes linhagens da variante Ômicron, especialmente contra casos graves.
6) Quais as recomendações atuais da OMS?
A recomendação da OMS é que os países continuem fazendo testagem em pessoas infectadas, que os governos continuem vigilantes e
“monitorem e relatem sequências, bem como realizem análises independentes e comparativas das diferentes sub linhagens da Ômicron, inclusive da BA.2.”
7) E no Brasil? A BA.2 já existe?
Sim, a sub variante se espalhou rapidamente em países como Dinamarca, Filipinas e África do Sul. No Brasil, a primeira confirmação de casos da BA.2 foi feita em 4 de fevereiro pelo Ministério da Saúde. A Fiocruz identificou outros casos também no começo do mês.
A Fiocruz identificou outros casos também no começo do mês. A sub variante ainda não é a que mais infecta pessoas no país. Entretanto, especialistas brasileiros estão acompanhando de perto a evolução desta cepa.
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