Sem glúten: por sensibilidade ou doença celíaca?
De maneira geral, o glúten não faz mal e nem precisa ser tirado do prato. É uma questão de bom senso. De nada adianta tirar os produtos com glúten do menu e continuar consumindo açúcar, gordura e outros carboidratos em excesso. Isto, claro, se você só tirou o glúten por escolha
Que o glúten está na boca do povo, não resta dúvidas (com o perdão do trocadilho infame). É que esta proteína vegetal (sim, o glúten é uma proteína) está presente em cereais como o trigo e o malte, ambos comuns nas mesas brasileiras. E por estar presente em bolos, pães, cervejas e outros pratos culinários com alto teor calórico, a proteína se tornou uma espécie de vilã nos últimos anos para quem se preocupa com os ponteiros da balança. Mas calma! De maneira geral, o glúten não faz mal e nem precisa ser tirado do prato.
Parar de comer por escolha
É uma questão de bom senso. De nada adianta tirar os produtos com glúten do menu e continuar consumindo açúcar, gordura e outros carboidratos em excesso. Isto, claro, se você só tirou o glúten porque quer emagrecer. Aliás, vale dizer que investir em exercícios físicos, mesmo em casa, ajuda muito no processo de emagrecimento. Assim como no cuidado com a saúde, claro. Mas se você prefere alimentos sem glúten, não há nada de errado.
Intolerância ao glúten?
Agora se você desconfia que não digere bem os alimentos quando come um pãozinho ou toma um copo de cerveja gelada, então, é hora de procurar um médico.
Sintomas como distensão abdominal, diarreia e flatulência estão presentes tanto em pessoas que têm a chamada sensibilidade ao glúten não celíaca (que já foi chamada de intolerância ao glúten), como em pessoas com doença celíaca. Um bom clínico-geral pode avaliar e se for necessário, encaminhar você a um gastroenterologista.
Para confirmar o diagnóstico de uma das doenças, provavelmente será necessário fazer exames específicos de fezes, urina, sangue e, em alguns casos, uma biópsia de um pedacinho do intestino. O último exame serve para verificar se o intestino está com uma inflamação característica da doença celíaca.
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Doença celíaca
Para explicar um pouco sobre a doença celíaca, ela é considerada uma doença autoimune e muitas vezes o diagnóstico é difícil de ser feito. Isto porque a patologia tem sintomas além dos que citamos acima.
Podem aparecer desde aftas, a queda de cabelo e até mesmo uma menstruação irregular. Ou seja, sintomas que não se relacionam diretamente à doença. Sem falar que sintomas como distensão abdominal, por exemplo, estão presentes em tantas outras causas que é difícil fazer uma associação direta.
Aí vale novamente o bom senso. Se você tem dúvidas de que pode ter uma sensibilidade ao glúten ou até mesmo suspeita da doença celíaca, marque uma consulta.
Estima-se que uma em cada cem pessoas no planeta tenha doença celíaca e muitas não sabem. Nos dois casos, quem vai orientar a alimentação será o especialista, mas de maneira geral o glúten precisa sim ser substituído da dieta.
Alimentos sem glúten
Independentemente do motivo ser a sensibilidade ao glúten, a doença celíaca ou uma busca por uma alimentação sem a proteína, separamos aqui duas boas opções para variar o cardápio.
Deu vontade de comer bolo?
Troque cada xícara de farinha de trigo por meia xícara de fécula de batata e meia xícara de amido de milho substituem uma xícara de farinha de trigo no preparo de bolos para o lanche da tarde.
Cansado da tapioca?
Outra mistura boa: a aveioca, feita de aveia (atenção ao rótulo porque a aveia precisa ser sem glúten) e um pouco de água funciona como alternativa para substituir o pão tradicional ou a tapioca no café da manhã. Fica ótima com queijo ou geleia, por exemplo.
Cuidar da saúde vai além da sua alimentação e para nós é muito importante. Você sabia que pode contratar um plano de saúde sem sair de casa? Veja nossa simulação, escolha o melhor plano e contrate. Simples assim. Bliss: saúde descomplicada.