Variante Ômicron: o que já se sabe e o que ainda precisam descobrir
Neste post, vamos falar sobre a variante Omicron e o que se sabe dela até o momento – de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) – assim como o que os cientistas ainda precisam descobrir.
Neste post, vamos falar sobre a variante Ômicron do coronavírus da covid-19 e o que se sabe dela até o momento – de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) – assim como o que os cientistas ainda precisam descobrir.
Atualmente, a gente escuta alguém falar em variante da covid-19 e já liga logo um sinal de alerta, né? Mas não é sempre que uma variante deve preocupar. De maneira geral, os vírus têm como característica essa ampla mutação genética e o coronavírus segue esse padrão.
Ou seja, o vírus vai mudando ao longo do tempo, aparecem centenas de novas variantes e só algumas delas chamam a atenção da comunidade científica. São as chamadas variantes de preocupação.
Variante de preocupação
A Ômicron entrou nessa lista dos vírus “mais procurados” porque parece ter um perfil de alta transmissão. Mas ainda é só uma tendência, não é uma certeza. Ela foi sequenciada por cientistas na África do Sul, no final de novembro. Logo depois da descoberta da variante, outros países, inclusive o Brasil, confirmaram casos com a doença.
A OMS informa que o número de pessoas que testaram positivo para a variante Ômicron na África do Sul aumentou, mas estudos epidemiológicos ainda estão em andamento para entender se é por causa dessa alta transmissibilidade da Omicron ou de outros fatores como a baixa vacinação no país, por exemplo.
Para ser considerada pela OMS uma variante de preocupação ela deve ter pelo menos uma das seguintes características: aumento da transmissibilidade (por isso a Ômicron entrou na lista); aumento da virulência (capacidade que o vírus tem de se multiplicar dentro do organismo) ou mudança na apresentação clínica da doença; ou ainda diminuição da eficácia das medidas sociais e de saúde pública, além de diagnósticos, vacinas e terapias disponíveis.
O que se sabe até o momento sobre a variante Ômicron:
A Ômicron é uma variante de preocupação: por parecer potencialmente mais transmissível e por ter mais variações que as anteriores;
Os testes de RT-PCR atuais servem para detectar a infecção por Ômicron (assim como por outras variantes);
Até o momento, os sintomas associados à Omicron não parecem diferentes das variantes anteriores;
A variante Delta ainda é a dominante no mundo. E todas as variantes de COVID-19 podem causar doenças graves ou morte, em particular em pessoas mais vulneráveis. Ou seja, medidas de prevenção e cuidado continuam sendo fundamentais (vacinação, uso de máscara, lavagem das mãos e distanciamento social, são bons exemplos)
O que ainda falta descobrir sobre a Ômicron
Se ela é mais transmissível: apesar de parecer mais transmissível que as outras variantes de preocupação, ainda não se sabe se ela é mais transmissível mesmo ou se isso está ocorrendo mais apenas em lugares em que ainda há poucas pessoas vacinadas;
Se ela é mais perigosa: As primeiras pessoas que relataram a infecção na África do Sul com a Ômicron foram estudantes universitários – é já se sabe que indivíduos mais jovens tendem a ter uma forma da doença mais branda, ou seja, para saber o nível de gravidade da variante Ômicron ainda serão necessários de alguns dias a várias semanas. Concluindo, ainda não dá para dizer se ela é mais ou menos letal;
Se ela é mais resistente a vacinas: essa é talvez a maior preocupação em relação a essa e às futuras variantes da covid-19. A preocupação maior é que uma variante gere o chamado escape vacinal. O escape vacinal é quando nosso organismo não reconhece mais a mutação e nós voltamos a ficar vulnerável a uma infecção por aquele vírus. Infelizmente, enquanto as pessoas ao redor do mundo não se vacinarem completamente, essa preocupação vai existir.
Se você se interessou pelo assunto e quer se aprofundar no tema, sugerimos que assista à Live do Átila Iamarino sobre o tema.
A página da OMS (em inglês) também tem as informações mais atuais sobre a Omicron caso você queira conferir mais detalhes.
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